
A Inteligência Artificial não deveria ter nos salvado da Covid-19?
Nos últimos anos tivemos um “boom” no uso de inteligência artificial em diversas indústrias, e, por isso, considerada uma grande ameaça para os empregos e base para inovação disruptiva em muitos negócios. E a medicina era uma das áreas que vislumbravam uma grande evolução com a adoção de tecnologia em larga escala para predição de doenças e diagnósticos rápidos e precisos.
Quando o Covid-19 chegou aos EUA, em fevereiro, a ideia de usar inteligência artificial para diagnosticar a nova doença frente a outras com os mesmos sintomas parecia bem promissora, uma vez que, algoritmos poderiam analisar uma quantidade enorme de exames de imagens e identificar se a pneumonia era ocasionada por uma gripe comum ou pelo novo vírus.
Mesmo com muitas iniciativas, até o momento nenhuma prosperou a ponto de atingir a maturidade para ser adotada com segurança. E isso ocorreu por dois motivos: a falta de dados consolidados e o tempo para o aprendizado de máquina se tornar efetivo.
Isso nos leva a deduzir que a Inteligência Artificial dos filmes está um pouco distante dos dias atuais, ou seja, ainda serão necessários alguns anos, muitos dados e processamento para que mecanismos de inteligência possam responder rapidamente a situações inesperadas e pouco convencionais como a que estamos passando.
Contudo, se daqui a 10 anos acontecer – Deus nos livre – mas, se acontecer uma nova epidemia, o cenário de combate deve ser completamente outro e veremos a I.A. desempenhar um papel de protagonismo, auxiliando de forma efetiva na solução do problema: cruzando informações e realizando testes expressivos instantaneamente e, quem sabe, encontrando a cura ou a vacina em tempo recorde.
* Elton Monteiro é formado em Tecnologia e Gestão de Negócios pela FATEC. Founder da Essência Digital (https://essencia.digital/), empresa especializada no desenvolvimento de softwares e aplicativos. São 14 anos de experiência em projetos de inovação digital, auxiliando Startup e empresas no lançamento de produtos disruptivos. Participou de projetos de desenvolvimento de softwares, integrações e aplicativos em grandes empresas. Presidente da Associação Comercial de Jundiaí – 2017-2019 e vice-presidente da FACESP – 2019-2021. Você encontra o Elton Monteiro no Facebook, Instagram e Linkedin: acompanhe e participe.